"Salvar" a Azorina Vidalii

As obras de alargamento da pista do aeroporto da ilha do Corvo estão em curso, sendo que se prevê que alguns exemplares da espécie Azorina Vidalii serão destruídos com as referidas obras. De ressalvar que a população de Azorina Vidalii presente na Vila do Corvo é considerado o maior património botânico da Ilha, segundo alguns biólogos da Universidade dos Açores, estando já comprovada a excelente qualidade das suas sementes.
Perante estes factos, o Clube do Ambiente, em colaboração com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), dinamizou uma sessão para “salvar” alguns desses exemplares replantando-os na zona do Parque Natural da Ilha, nomeadamente na zona do Topo. Esta actividade contou com um grande entusiasmo e colaboração dos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
Temos consciência que existe ainda muito a fazer a este nível, pelo que serão coordenadas outras sessões para continuar o trabalho iniciado.
A Azorina Vidalii é uma espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats.

Agradecimentos especiais: Eng. Carlos Silva (SPEA); Dr.ª Sandra Hervia (SPEA), Dr. Nuno Oliveira (SPEA) e Dr. John Branco (EBIMS)

Hermínia Rodrigues

Desfile de Carnaval

No passado dia 10 de Fevereiro realizou-se o tradicional desfile de Carnaval da nossa escola. O tema escolhido para este ano foi a Biodiversidade, uma vez que 2010 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional para a Biodiversidade.
Os alunos construíram os seus disfarces com recurso a materiais reutilizáveis, como são exemplo os pacotes de leite, cartão, sacos plásticos, entre outros. As fantasias concebidas foram diversas, retratando diversas espécies de seres vivos (peixes, cetáceos, aves, insectos, mamíferos, etc.).

O desfile pretendeu sensibilizar a comunidade no que diz respeito à preservação da biodiversidade e chamar a atenção para a extinção de algumas espécies.
A biodiversidade desempenha um papel importante na defesa da vida dos diferentes ecossistemas, sendo necessário consciencializar todos para a preservação da diversidade.

A Coordenadora do Projecto Eco-Escolas

Hermínia Rodrigues

Esta semana as sessões do Clube do Ambiente foram dedicadas às aves marinhas, com especial relevo para as aves marinhas pelágicas: Cagarro (calonectris diomedea borealis), Estapagado (Puffinus puffinus), Frulho (Puffinus assimilis baroli), Painho de Monteiro (Oceanodroma Monteiro) e Painho-da-madeira (Oceanodroma castro).
As aves marinhas pelágicas são o grupo de animais mais ameaçado do nosso planeta. Estas aves têm vários aspectos em comum: passam a maior parte do seu tempo no mar, onde se alimentam; apenas vêm a terra para nidificar; reproduzem-se em colónias, escavando o seu ninho em buracos no solo ou aproveitando cavidades rochosas.
Infelizmente o seu número tem vindo a decrescer ao longo dos anos, devido à mortalidade causada por algumas artes de pesca e destruição dos seus locais de nidificação.
A ilha do Corvo proporciona o habitat ideal para estas aves devido à existência de grandes falésias em toda a sua costa e por ser rodeada por um mar muito rico, que é uma excelente fonte para a sua alimentação.
As actividades foram desenvolvidas em parceria com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, nomeadamente com o Dr. Nuno Oliveira, Dr.ª Sandra Hervia e Dr.ª Inês Ferreira, cujo contributo e empenho tem sido uma mais valia para a implementação das actividades de índole ambiental.

A Coordenadora do Projecto Eco-Escolas

Hermínia Rodrigues

Comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas

A Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira comemorou hoje, dia 2 de Fevereiro, o Dia Mundial das Zonas Húmidas. Alunos de vários turmas realizaram um percurso de sensibilização ambiental no Caldeirão da Ilha do Corvo – uma das doze zonas húmidas existentes nos Açores segundo a Convenção de Ramsar. Esta actividade permitiu sensibilizar os alunos para as funções e valores das zonas húmidas, bem como para a fauna e flora característica destas zonas.
As zonas húmidas são de extrema importância para a manutenção dos recursos hídricos, acumulando as águas das chuvas e libertando-as de modo gradual para as ribeiras e aquíferos, com especial destaque para as turfeiras, que conseguem reter cerca de 20 vezes o seu peso em água. Este tipo de zonas favorece também a purificação das águas, servindo de depósitos a sedimentos e substâncias tóxicas trazidas pelas águas.
Esta actividade foi realizada em parceria com o Centro de Interpretação Ambiental e Cultural do Corvo, sendo que contou com a participação do Eng. Jorge Cardoso (Director do Parque Natural da Ilha do Corvo) e Eng. Carlos Silva (SPEA).

A Coordenadora do Projecto Eco-Escolas

Hermínia Rodrigues

Escolhas mais amigas do ambiente

Produtos a granel ou embalagens familiares, reutilizáveis, recarregáveis, sem pilhas e com rótulo ecológico são as melhores opções.

Prefira produtos a granel, como fruta e legumes, para minimizar os resíduos das embalagens. Evite os descartáveis de utilização única e opte por duráveis, como lâminas, canetas e pilhas recarregáveis. Escolha produtos em embalagens grandes em vez de mini-doses. São mais baratos e produtos menos resíduos domésticos. Artigos que se ligam à tomada são preferíveis aos que consomem pilhas. Se não puder, use pilhas recarregáveis. Último recurso: deite as pilhas descargáveis no pilhão depois de as usar.

Opte por produtos de limpeza com rótulo ecológico europeu, com fórmulas concentradas, quando possível, e respeite a dosagem aconselhada na embalagem, para garantir a eficácia das lavagens. Compre recargas em vez de embalagens originais. Nas compras, use o saco reutilizável. Se trouxer sacos de plástico do supermercado, reutilize-os para o lixo indeferenciado.

Fonte: Proteste - Janeiro de 2010